Zayn e eu havíamos brigado – pela quinta vez em dois dias. Era
costumeiro que brigássemos e, como sempre, eu adorava o provocar. E
hoje não seria diferente, certo?
Ao acordar pela manhã, com um shorts minúsculo que mais parecia uma
cueca boxer masculina, um moletom gigante e cabelo em coque, desci,
encontrando Zayn completamente vidrado em seu jogo de futebol.
Propositalmente, passei em sua frente, sentando-me ao seu lado e, com
toda a delicadeza, pegando o controle. Mudei de canal. Seus olhos se
cravaram em mim, como se eu tivesse acabado de xingá-lo ou algo
pior.
- Ei!
– berrou ele. – Eu que estava assistindo.
- Correto
– consertei, sem olhá-lo. – Estava. Do verbo não está mais –
me virei para ele, sorrindo levadamente e lhe dando uma piscadela.
Por instinto, me levantei, ficando em pé no sofá assim que ele se
inclinou em minha direção para pegar o controle de minhas mãos.
Zayn se levantou também, me fazendo correr pela cozinha, vindo atrás
em seguida. Percebi que logo ele me alcançaria, então joguei o
controle no sofá.
- Cansei
– gritei, subindo o primeiro degrau da escada. – Não sabe
brincar, não brinca.
No momento em que cheguei no segundo andar, sinto braços me puxando
e prensando na parede. Suas pernas prenderam as minhas enquanto suas
mãos seguravam meus braços no alto.
- Não
estou mais com o controle, Zayn – disse, revirando os olhos.
- Eu
sei – sussurrou ele, perto o suficiente de meu ouvido para fazer
com que meu corpo todo se arrepiasse. E ele me deixasse sem
palavras.
Aos poucos, ele afrouxou o aperto em meus pulsos, retirando uma mão
e a colocando em minha nuca, me puxando para si, acabando com o
pequeno espaço que nos separava. Sem pensar nenhuma vez, deslizei
minhas mãos – agora totalmente soltas – por seu peitoral muito
bem definido, parando em seu quadril, o apertando e sentindo sua
outra mão em minha cintura.
Lentamente ele aproximou seus macios lábios dos meus, selando-os em
um beijo profundo e carinhoso. Suas mãos deslizaram por minhas
costas, parando em minhas coxas e as puxando para cima. Entendendo
sua intenção, prendi minhas pernas em seu quadril, segurando
firmemente em sua nuca enquanto ele, segurando minhas coxas
delicadamente, me levava até algum lugar.
Assim que atravessamos um pequeno e marrom vão de madeira, ouvi a
porta bater. Zayn me jogou rapidamente na cama, deitando-se por cima
de mim. Nossos beijos, agora, se tornaram selvagens. Suas mãos
impacientes passeavam por cada milímetro de meu corpo. Sua língua
explorava cada canto de minha boca e eu lhe dava leves mordidas nos
lábios.
Sem querer perder tempo, comecei subindo sua regata branca e, em
segundos, ele a tirou. Tive que interromper nossos deliciosos beijos
para retirar meu moletom. Ele passara, com desespero, as mãos por
minhas pernas. Quando me dei conta, tanto meu shorts quanto minha
calcinha estavam em algum canto do cômodo, assim como sua bermuda.
Em um rápido movimento, meu sutiã se afrouxou. Em segundos, o vi
nas mãos de Zayn, que o atirou longe. Senti suas mãos macias
acariciando meus seios. Fechei os olhos, começando a me contorcer de
tesão. Beijos suaves e leves chupões tomaram o lugar de suas mãos
em meus seios, me fazendo, agora, gemer em sussurros. Abri os olhos,
retirando rapidamente sua cueca, também a jogando para qualquer
lado.
Uma de suas mãos deslizou por minha barriga, parando em minhas
intimidades. Ele começou a acariciar o local, me fazendo delirar
completamente.
- Chega
de tortura – sussurrei, sem fôlego. Seu sorriso se abriu enquanto
ele consentia.
Zayn se deitou novamente sobre mim, me dando um selinho longo e
estalado. Em seguida me penetrou. Seus movimentos eram lentos,
calmos. Logo se agitaram, num vai-e-vem constante e cheio de desejo,
fazendo com que eu arranhasse suas costas, mas ele pareceu não se
importar. Meus gemidos aumentavam – agora eram quase gritos.
Subitamente, ele parou, me virando para ficar por cima dele.
Encaixei nossos corpos novamente, que ficavam sempre tão perfeitos
juntos. Comecei dando beijos e chupões por seu pescoço enquanto
rebolava lentamente em cima de seu membro, fazendo-o gemer. Quando
não aguentei mais, meus movimentos se tornaram rápidos e ele
apertava minhas coxas. Instantes depois, atingi meu ápice –
sentindo que Zayn também chegara lá. Cai pesadamente sobre seu
peito. Em um último gemido, pude ouvir ele sussurrar meu nome.
- Eu
ouvi bem? – perguntei, completamente sem fôlego, acariciando seu
abdômen.
- O
que? – seus olhos estavam fechados e eu sentia seu peito subir e
descer rapidamente sob minha cabeça.
- Você
nunca disse meu nome quando estávamos, hm... – não que fosse a
primeira vez que Zayn e eu fazíamos isso, pelo contrário. Mas os
termos “transando” e “fazendo sexo” sempre foram estranhos
para mim. Ele levantou as pálpebras, olhando profundamente em meus
olhos.
- E
isso significa algo?
- Talvez
– respondi. Zayn arqueou uma sobrancelha, como se perguntasse o
que aquilo significava. – Significa que você não vive sem mim –
dei um sorriso, mordendo a língua de leve e piscando um olho. Ele
riu.
- É –
ele ajeitou minha cabeça em seu peito, dando um beijo no topo. –
Talvez você tenha razão – disse ele, encostando o queixo no
local que beijara.
Ficamos ali – ofegantes com respirações alteradas, mas em
sincronia, quietos e em silêncio – pelo o que pareceu um longo
tempo. Só consegui fechar os olhos e apreciar o momento, junto a
clara luz do sol da manhã que entrava pela janela entreaberta.
aua muito bom!
ResponderExcluirObrigada :3
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